Compartilhar

Pecuaristas mantêm valorização do bezerro com auxílio da genética
11/08/2016

Pecuaristas mantêm valorização do bezerro com auxílio da genética

Desde 2013, valor por cabeça saltou de R$ 850 para R$ 1,3 mil

Pecuaristas apostam no investimento em genética para manter o preço do bezerro em alta, que se tornou um item valioso no mercado, sustentando praticamente o valor da arroba. Vista como a vedete da pecuária atual, o modelo de gestão com foco na cria vem chamando a atenção pela valorização e recorrente recorde nos preços. 

Prova disso são os indicadores divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea): desde 2013 o valor por cabeça saltou de um pouco mais de R$ 850 para as casa dos R$ 1,3 mil, somando um acréscimo de mais de 50%. Um dos motivos para o crescimento no valor do bezerro foi principalmente a falta de chuvas em diversas regiões produtoras no período, que prejudicou as pastagens e a engorda dos animais.

O abate de matrizes em anos anteriores também reforçou a queda na disponibilidade interna. Ainda segundo o indicador do Cepea, em maio de 2015, o bezerro nelore de 8 a 12 meses chegou à máxima (real) da série iniciada no ano de 2000, quando o indicador deflacionado foi de R$ 1.551,90, valor nunca visto anteriormente na pecuária nacional.

Entretanto, estudos mostram uma ligeira estabilidade nos preços em 2016. Na opinião de quem está à frente da venda de toda essa produção, o produtor de bezerros precisa ter cautela. Segundo o proprietário da leiloeira Estância Bahia, Mauricio Tonhá, há 25 anos no mercado, os preços devem se estabilizar. “Entendo que devido a uma melhora nas pastagens e nas chuvas, com maior quantidade de animais disponíveis, manteremos os mesmos preços que praticamos em 2015”, enfatiza.

 

Usamos Cookies para personalizar e melhorar a sua experiência em nosso site. Visite nossa Política de Cookies para saber mais.

Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies.

Aceitar